quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Quando não tiver mais ninguem aqui.

É sempre no meio de nuvens cinzas e carregas que percebo,
Percebo que o pouco é muito pra quem não quer nada.
O ouvinte burro escuta musica ruim com mais beleza,
E a pessoa burra de sobra vê o mundo com mais clareza.

Na face do medo enxergamos a cor do amor,
Diante do perigo que entendemos o tédio,
Perante o que digo o preço é o mérito,
tornando cada ato necessario sem sentido no seu próprio critério.

Inverso do pedido, a solidão é um sorriso.
Te peço o que preciso, a compaixão se tornou mais um vício.

Me despeço da dor sabendo o quanto ainda vou sofrer,
e assim que ela virar amor, eu vou pedir rancor tambem...
Sabendo que a ansiedade virá me brindar quando não tiver mais ninguem, aqui.

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